quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O que é Pedagogia?

O primeiro passo para entendermos o que é pedagogia inclui uma revisão terminológica. Precisamos localizar o termo “pedagogia”, e ver o que cai sobre sua delimitação e o que escapa de sua alçada. Para tal, a melhor maneira de agir é comparar o termo “pedagogia” com outros três termos que, em geral, são tomados – erradamente – como seus sinônimos: “filosofia da educação”, “didática” e “educação”.

O termo “educação”, ou seja, a palavra que usamos para fazer referência ao “ato educativo”, nada mais designa do que a prática social que identificamos como uma situação temporal e espacial determinada na qual ocorre a relação ensino-aprendizagem, formal ou informal.
A relação ensino-aprendizagem é guiada, sempre, por alguma teoria, mas nem sempre tal teoria pode ser explicitada em todo o seu conjunto e detalhes pelos que participam de tal relação – o professor e o estudante, o educador e o educando – da mesma forma que poderia fazer um terceiro elemento, o observador, então munido de uma ou mais teorias a respeito das teorias educacionais. A educação, uma vez que é a prática social da relação ensino-aprendizagem no tempo e no espaço, acaba em um ato e nunca mais se repete. Nem mesmo os mesmos participantes podem repeti-la. Nem podem gravá-la. Nem na memória nem por meio de máquinas. É um fenômeno intersubjetivo de comunicação que se encerra em seu desdobrar. No caso, se falamos de um encontro entre o professor e o estudante, falamos de um fenômeno educacional – que é único. Quando ocorrer outro encontro do mesmo tipo, ele nunca será o mesmo e, enfim, só superficialmente será similar ao anterior.

O termo “didática” designa um saber especial. Muitos dizem que é um saber técnico, porque vem de uma área onde se acumulam os saberes que nos dizem como devemos usar da chamada “razão instrumental” para melhor contribuirmos com a relação ensino-aprendizagem. A razão técnica ou instrumental é aquela que faz a melhor adequação entre os meios e os fins escolhidos. A didática é uma expressão pedagógica da razão instrumental. Sua utilidade é imensa, pois sem ela nossos meios escolhidos poderiam, simplesmente, não serem os melhores disponíveis para o que se ensina e se aprende e, então, estaríamos fazendo da educação não a melhor educação possível.

Mas a didática depende da pedagogia. Ou seja, depende da área onde os saberes são, em última instância, normas, regras, disposições, caminhos e/ou métodos. O termo “pedagogia”, tomado em um sentido estrito, designa a norma em relação à educação. “Que é que devemos fazer, e que instrumentos didáticos devemos usar, para a nossa educação?” – esta é a pergunta que norteia toda e qualquer corrente pedagógica, o que deve estar na mente do pedagogo.

Às vezes tomamos a palavra “pedagogia” em um sentido lato; trata-se da pedagogia como o campo de conhecimentos que abriga o que chamamos de “saberes da área da educação” – como a filosofia da educação, a didática, a educação e a própria pedagogia, tomada então em sentido estrito. Mas, de fato, é em um sentido estrito que a pedagogia nos deve interessar. Pois, quando ampliamos a extensão do termo o que resta pouco nos ajuda a entender o quadro no qual se dá a diferenciação dos saberes relativos ao ensino. A pedagogia, em um sentido estrito, está ligada às suas origens na Grécia antiga. Aqueles que os gregos antigos chamavam de “pedagogo” era o escravo que levava a criança para o local da relação ensino-aprendizagem; não era exclusivamente um instrutor, ao contrário, era um condutor, alguém responsável pela melhoria da conduta geral do estudante, moral e intelectual. Ou seja, o escravo pedagogo tinha a norma para a boa educação; se, por acaso, precisasse de especialistas para a instrução – e é certo que precisava –, conduzia a criança até lugares específicos, os lugares próprios para o “ensino de idiomas, de gramática e cálculo”, de um lado, e para a “educação corporal”, de outro.

A concepção que diz que a pedagogia é a parte normativa do conjunto de saberes que precisamos adquirir e manter se quisermos desenvolver uma boa educação, é mais ou menos consensual entre os autores que discutem a temática da educação. Ela, a pedagogia, é aquela parte do saber que está ligada à razão que não se resume à razão instrumental apenas, mas que inclui a razão enquanto razoabilidade; a racionalidade que nos possibilita o convívio, ou seja, a vigência da tolerância e, mesmo, do amor.
Ao falarmos, por exemplo, “não seja violento, use da razão”, queremos ser compreendidos como dizendo, “use de métodos de comunicação que são próprios do diálogo” – os métodos e normas da sociedade liberal (ideal). É esse tipo de razão ou racionalidade que conduz, ou produz, a pedagogia. A didática busca meios para que a educação aconteça e, assim, é guiada pela razão técnica ou instrumental, enquanto que a pedagogia busca nortear a educação, e é guiada pela razoabilidade, pela fixação de regras que só se colocam por conta da existência de um ou vários objetivos; no caso, objetivos educacionais, o que é posto como meta e valor em educação. Quem estabelece tais valores?

Pedagogia, didática e educação estão ligadas. Mas a filosofia da educação é um saber mais independente, que pode ou não ter um vínculo com os saberes da pedagogia e da didática, ou do saber-prático (e imediato) que faz a educação acontecer. O termo “filosofia da educação” aponta para um tipo de saber que, de um modo amplo, é aquele acumulado na discussão sobre o campo educacional. Faz assim ou para colocar valores e fins e legitimá-los através de fundamentos, ou para colocar valores e fins e legitimá-los através de justificações. Há, portanto, dois grandes tipos de filosofia da educação: a filosofia da educação que serve como fundamentação para a pedagogia e filosofia da educação que serve como justificação.

A filosofia da educação não está vinculada somente à razão instrumental ou à razão comunicativa liberal, mas tem como sua produtora a razão enquanto elemento que escolhe fins e, portanto, que valora. Ela pode falar em "valor de verdade" e "valor moral", pode separá-los em campos que se excluem ou não, mas, sempre, vai falar em valor e fins. A razão, aqui, é a razão que diz quais são os objetivos da educação e, então, que explicita se as normas da pedagogia podem ser mantidas ou não, e que normas são essas. Tais normais devem parecer legitimas, caso contrário, pelo menos em princípio, elas não terão seguidores. O que as torna legítimas? Um discurso – o discurso filosófico, a filosofia da educação ou fundacionista ou justificadora. Se a legitimação da pedagogia se dá através de uma metafísica que encontra um fundamento último para que a educação se processe de uma maneira e não de outra, dizemos que a filosofia da educação fundamenta a pedagogia e, conseqüentemente, a educação. Se a legitimação da pedagogia se dá através de um conjunto de argumentos que tentam justificá-la, sem requisitar um ponto arquimediano metafísico, então dizemos que a filosofia da educação justifica a pedagogia e, conseqüentemente, a educação.
Se nós acreditamos, por exemplo, no âmbito da filosofia da educação, que “somos iguais porque todos nós somos filhos de Deus” ou que “somos iguais porque somos todos seres humanos” ou que “somos iguais porque todos possuímos, diferentemente dos animais, razão”, podemos então, no âmbito da fixação de normas pedagógicas, dizer que nossa educação “tem como objetivo não destruir nossa igualdade original”. A igualdade baseada na origem divina, ou baseada na noção de ser humano ou na posse de algo que poderia chamar “razão”, funcionam, neste caso, como fundamentos metafísicos para uma pedagogia igualitária. Mas se alguém diz que tal crença metafísica não é algo que podemos crer à luz de crenças mais convincentes, e se nós não queremos abandonar a nossa pedagogia igualitária, então nos cabe ou convencer nosso interlocutor da validade do ponto metafísico (o que implica em refazer o sistema filosófico adotado) ou, então, argumentar de modo a justificar que a igualdade como fim da educação vale a pena, por exemplo, porque ela possibilitará um mundo com menos injustiça, um mundo melhor – usamos aí um argumento pragmático, que não implica qualquer metafísica. Assim, uma mesma pedagogia (uma pedagogia igualitária, por exemplo), pode ter discursos legitimadores diferentes, isto é, filosofias da educação diferentes. Quem legitima a pedagogia pode apelar para a fundamentação ou para a justificação.

Uma tal reflexão – a de como a pedagogia se legitima - é própria da “área da filosofia da educação”. É o trabalho próprio aos filósofos da educação. Não raro, é uma discussão que envolve argumentos técnicos em filosofia e, portanto, não produz um saber que possa ser de domínio imediato dos que estão executando a relação ensino-aprendizagem, embora os professores conheçam, ao menos, as máximas filosófico-pedagógicas que escapam do domínio técnico e lhes caem nos ouvidos, e, assim, eles ficam satisfeitos com suas pedagogias. Não raro, uma única máxima filosófico-pedagógica guia uma vida inteira de trabalho de um professor.

Que não se tire daí a conclusão que os professores devem apenas saber didática, ou, ao contrário, que vão ser “críticos” e bem mais capazes se souberem filosofia da educação, seja esta fundacionista ou justificadora. O saber de cada professor varia. Uns podem ter uma aptidão melhor para a reflexão filosófica, e serem desajeitados para o trabalho que implica forte aptidão didática, outros podem dominar os trâmites das normas da pedagogia, e não terem gosto pela reflexão da filosofia da educação. Outros, ainda, podem ser práticos, meramente práticos, e se saírem bem em resultados de aproveitamento com os alunos. O importante é que, na formação dos professores, se saiba que empregamos todos os tipos de racionalidades que temos em nossa linguagem (a instrumental, a da tolerância e a que fixa objetivos e valores), e que a formação deve ser harmoniosa, pois tem tudo, em suas vestes originais, para ser harmoniosa – pois fazer educação nos leva, sempre, para os quatro saberes acima apontados, e para o emprego das três formas de racionalidade.

A harmonia não vem de separarmos, eqüitativamente, o que cada professor precisa saber em filosofia da educação, pedagogia, didática e ensino (educação). A harmonia vem, sim, da nossa capacidade de termos políticas educacionais que cultivem as instituições de formação de professores que protegem uma cultura onde os quatro saberes acima descritos não fiquem a descoberto, nas mãos de leigos. Tal cultura, sem que seja preciso qualquer reunião formal, será o fator determinante de convergência das conversações, no interior das instituições onde se dá a formação do professor, e ela poderá criar legiões de bons professores, em graus diferentes de aptidões. Isso vale para qualquer instituição de ensino que forma professores.

Fonte:
http://www.centrorefeducacional.com.br/pdaguira.htm

Aprenda a fazer fichamento...

O fichamento consiste em armazenar em fichas informações relevantes para a pesquisa. Ao conjunto de fichas denominamos arquivo.
Este trabalho pressupõe a anotação. Anotação é um procedimento de seleção de dados para futura utilização. Uma das características marcantes de uma anotação adequada é permitirem a redação. Deste modo, elas não podem ser sintéticas demais, a ponto de serem incompreensíveis. Muitas vezes queremos reduzir a informação e usamos códigos que não são lembrados posteriormente, inviabilizando a escritura a partir deles.
As notas podem ser:

Corridas quando são registrados apenas as palavras-chave.

Esquemáticas quando se reproduz a ordenação hierárquica das partes.

Resumitivas quando se tentam a condensação do conteúdo.

As fichas compreendem: cabeçalho, corpo da ficha e referências bibliográficas. O cabeçalho engloba título genérico ou específico e letra indicativa da seqüência das fichas se for utilizada mais de uma. O corpo da ficha engloba as informações propriamente ditas. A referência equivale à indicação da fonte bibliográfica do material. Outro elemento de informação é a fonte, ou seja, a indicação da procedência do material.

Para tornar o uso da biblioteca mais produtivo, apresenta-se um método para tomar notas:
Antes de começar a tomar nota, folhear a fonte de referência. É básica uma visão do conjunto antes de se poder decidir o material a ser recolhido e usado.
Manter em cada ficha um tema ou título determinado. Colocar o tema na parte superior da ficha e, na parte inferior fazer a citação bibliográfica completa.
Incluir somente um tema am cada ficha e, se as notas são extensas, usar várias fichas numeradas consecutivamente.
Antes de guardá-las, ter a certeza de que as fichas estão completas e são compreendidas com facilidade.

As clássicas fichas de cartolina têm perdido espaço para programas de computador que garantem economia de trabalho e tempo. A vantagem de se fichar o conteúdo em computador é a facilidade de transposição delas para o texto. Basta digitar o dado a ser anotado para um arquivo de documento e copiá-lo e colá-lo ao texto do pesquisador quando for conveniente. Além disto, qualquer arquivo de documento pode ser impresso e catalogado como se fosse uma ficha comum.

No fichamento as leituras realizadas numa pesquisa bibliográfica devem ser registradas, documentadas, através de anotações, que permitem a apreensão das idéias fundamentais de cada texto. Esta é a fase mais demorada da pesquisa, pois as anotações devem ser feitas somente após a compreensão e apreensão das idéias contidas no texto.Não se pode sublinhar um livro pertencente à biblioteca; portanto, as anotações serão feitas em folhas avulsas, depois lidas, selecionadas para serem transcritas em fichas.
O fichário é um excelente instrumento de trabalho. Constitui-se na tomada de apontamentos. É o meio pelo qual o pesquisador retem o material levantado.
As anotações em fichas compreenderão resumos, análises, transcrições de trechos, interpretações, esquemas, idéias fundamentais expostas pelos autores, tipos de raciocínio etc.
Como a ficha é de fácil manuseio, agiliza a ordenação do assunto, ocupa pouco espaço e pode ser transportada sem problema, possibilitando não só o ordenamento do material, mas também sua seleção.
Para o pesquisador, a ficha é um instrumento de trabalho imprescindível. Que permite:
a) Identificar as obras;
b) Conhecer seu conteúdo
c) Fazer citações;
d) Analisar o material;
e) Elaborar críticas.

1. COMPOSIÇÃO DAS FICHAS:

As fichas são elaboradas com base em retângulos de cartão pautado, especialmente fabricado para esse fim. Há tamanhos universalmente definidos para as fichas, que são:
Tipo grande 12,5 x 12,5 cm
Tipo médio 10,5 x 15,5 cm
Tipo pequeno 7,5 x 12,5 cm

Também é possível confeccionar as fichas eletronicamente. Para tanto, basta dispor de um programa de processamento de textos ou de um banco de dados.
As fichas tanto,bibliográficas quanto de apontamentos compreendem três partes principais: cabeçalho, referência bibliográfica e texto.

2. TIPOS DE FICHAS:

Para cada objetivo ou assunto abre-se uma ficha específica, que obedecerá uma ordem numérica ou alfabética.Na ficha consta:
a) título geral (tema ou área de concentração da pesquisa);
b) título específico ( título de capítulo ou subtítulo de capítulo);
c) código de ordem de fichamento (numérica ou alfabética);
d) referência bibliográfica (conforme normas da ABNT)

De acordo com o conteúdo as fichas podem ser:
2.1 Fichas bibliográficas: comentário de toda obra, de modo resumido, indicando o pensamento do autor e concluindo com um comentário pessoal. Recomenda-se ser breve, utilizar verbos ativos (ex: analisa, contém, critica, define, descreve, apresenta, revisa, sugere e outros).
Exemplo:

Metodologia científica
(ASSUNTO OU TÍTULO) Nº1
(As fichas podem ser numeradas para facilitar sua organização)
RUIZ, João.Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo,Atlas,1977,168p.

Destaca a importância do estudo e apresenta um método para a eficiência. Apresenta indicações para o bom aproveitamento da leitura trabalhada. Indica como elaborar trabalhos de pesquisa, destacando a pesquisa bibliográfica em todas as suas etapas.
Na parte teórica, aborda a natureza do conhecimento,diferenciando conhecimento científico,filosófico, teológico, comum. Discute questões relacionadas à verdade e certeza, espírito científico,método científico, concluindo com um estudo sobre a indução. Finaliza com um apêndice referente às normas da ABNT.
Indicado para estudantes iniciantes do terceiro grau.
2.2. Fichas de citações: parte da obra , capítulo ou artigo.Transcrição fiel, deve vir entre aspas; consta o ano e o número da página ao final da citação.(seguir as orientações para citação bibliográficas utilizadas para elaborações de trabalhos científicos).

Exemplo:
Metodologia científica Nº2
SEVERINO,Antônio.J.A documentação como método pessoal. In: Metodologia do trabalho científico.3 ed. São Paulo:Cortez,1978,237p.
“Tal documentação é feita, portanto, seguindo-se um plano sistemático, constituído pelos temas e subtemas da área ou trabalho em questão” (p.111)
“...as idéias pessoais(...) também devem ser transcritas nas fichas...(p112)




2.3. Fichas de esboço ou sumário: apresenta as idéias principais expressas pelo autor, ao longo de sua obra ou parte dela. É a mais detalhada, em virtude da síntese das idéias ser realizada quase que de página a página. Exige a indicação das páginas à esquerda da ficha à medida que vai sintetizando o material.Pode ocorrer que uma idéia do autor venha expressa em mais de uma página.Nesse caso, a indicação da página será dupla.

Exemplo:
Ocupações Marginais na área rural
(título ou assunto) Setor de mineração
(pode ser usado subtítulo) 2.3
(as fichas são numeradas conforme os subtítulos)
MARCONI,Marina de Andrade. O garimpeiro – aspectos sócio-culturais. In:
Garimpos e garimpeiros em Patrocínio Paulista. São Paulo: Conselho de Arte e Ciências Humanas, 1978. p93-110.

93 Economicamente independentes, pois começam a trabalhar cedo, os garimpeiro em
geral possuem família nuclear.

95/6 Freqüentemente casando cedo, os garimpeiros não vêem com bons olhos o
celibato, considerando a aquisição de uma esposa como um ideal que lhes confere prestígio.

97 A mulher é a principal encarregada da educação dos filhos, que segue padrões
diferentes, conforme o sexo da criança.

99 O círculo de amizade é restrito, predominando os laços de parentesco e de traba -
lho. A mulher desempenha papel secundário, raramente dirigindo a palavra a homens, com exceção dos parentes.

100/ 1 O compadrio é considerado um laço forte, unindo famílias, sendo as crianças
educadas no respeito aos padrinhos, cujo relação com os pais aproxima-se da de parentesco.

102/5 A escolaridade dos garimpeiros é geralmente baixa, mas sua preocupação com os
filhos e familiares leva a insistência na escolarização, pois aspiram à independência para os
mesmos e consideram penosa sua atividade. O principal fator da baixa escolaridade é a
situação econômica, que conduz à atividade remunerada com pouca idade. Porém, em
média, sua escolaridade é mais elevada que a dos pais.

106/10 A quase totalidade dos garimpeiros é católica, tal como são ou eram seus pais, sendo
que as mulheres e filhos revelam maior assiduidade aos cultos. Mantêm, em suas residências,
sinais exteriores de suas crenças (imagens de santos). A prática religiosa está mesclada
com crendices, mas é comum a fé em promessas. Sua religião é um misto de catolicismo e
práticas mágicas.

2.4. Fichas de comentário ou analítica: consiste na explicação ou na interpretação crítica pessoal das idéias expressas pelo autor, ao longo do seu trabalho ou parte dele. Pode apresentar: comentários, análises críticas ao texto,comparações com outros trabalhos,explicitação da importância da obra para o estudo em pauta.
Exemplo:
Metodologia científica Eficiência nos estudos 1
RUIZ, João.Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo,Atlas,1977,168p.
Obra útil ao estudante iniciante de terceiro grau, principalmente quando trata do método de estudo e da leitura trabalhada. É fácil leitura e interpretação.
Posiciona-se favoravelmente ao empirismo ao tratar do método científico, não dando a devida atenção às outras correntes metodológicas..


2.5. Fichas de resumo: apresenta uma síntese bem clara e concisa das idéias principais do autor ou resumo dos aspectos principais da obra.
Exemplo:
Metodologia científica Eficiência nos estudos 1
RUIZ, João.Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo,Atlas,1977,168p.
Deve ser feito o resumo das partes principais do texto ou obra estudada.
2.6. Fichas de vocabulário técnico:utilizada para separar definições, conceitos e termos técnicos.
Exemplo:

CIÊNCIA 1
“Um conhecimento que inclua, em qualquer forma ou medida, uma garantia da própria validade”.
(ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia)
“É o conhecimento certo das coisas por suas causas principais”.
(BRUGGER, Walter.Dicionário de filosofia.)

3. Disposição do fichário:
Como há diferentes maneiras de organizar um fichário, a escolha de uma delas cabe ao pesquisador.
Organizam-se os fichários por ordem alfabética de autores, de títulos ou de assuntos.
Para separar assuntos (títulos) ou mesmo disciplinas, caso o estudante utilize um único fichário para todas as disciplinas, usam-se fichas-guia,que indicam o assunto ou o autor.Essa ficha poderá ter uma “pestana”,isto é ,ter um dos cantos mais altos que os demais, onde será anotado o assunto ou autor, para facilitar o manuseio.
Alguns pesquisadores usam cores diferentes para as fichas-guia, para melhor destaque.
Arranjo alfabético de cabeçalhos específicos de assuntos ou títulos: fichas devem seguir a chamada ficha- guia, em cujo cabeçalho, à margem superior, colaca-se a palavra-chave, ou seja, aquela que indica o assunto. O significado deve ser preciso.As fichas são ordenadas alfabeticamente por assunto.Entre as fichas-guia são colocadas as que levam os sobrenomes dos autores, também em ordem alfabética.

Fonte:
http://ajtrabalhos.blogspot.com/2008/03/aprenda-fazer-fichamento.html

Como fazer artigo???

Se quer aprender como fazer um artigo de qualidade, único e que se destaque dos outros artigos, que de certeza existem sobre o mesmo assunto, conheça algumas dicas sobre a forma de o tornar interessante.

Existem milhões de artigos na Internet, mesmo dentro do mesmo tópico, alguns apelam para um público com determinadas características, enquanto outros artigos interessam mais a pessoas que se interessam pelo mesmo tópico mas com abordagens diferentes.

Da mesma forma que existem vários restaurantes para nos alimentarmos, porque precisamos de comer e por vezes gostamos de o fazer fora de casa, mas há quem vá a restaurantes italianos e quem vá a restaurantes indianos, por gostos gastronómicos diferentes, embora o tópico seja sempre a comida.

Em relação aos artigos, mesmo que seja brilhante haverá sempre pessoas que não o irão ler, da mesma forma que há artigos péssimos que têm leitores. Por isso, esforce-se por escrever bem , mas não fique obcecado por isso.

Aqui ficam algumas formas de captar a atenção dos leitores para o seu artigo de qualidade.

Como fazer o título de um artigo

O título é a primeira (e por vezes a única) coisa que os seus leitores lêem, por isso tem de perder algum tempo a criar uma frase que seja o catalisador para continuarem a ler. Deverá ter o assunto de forma explícita, embora possa depois utilizar alguns truques para atrair os leitores. Uma das formas que normalmente funcionam bem é fazer perguntas do tipo: “Está a poupar electricidade suficiente?”. Este tipo de título, por exemplo, indica que o artigo será sobre energia eléctrica e utiliza uma questão que faz o leitor pensar “Será que estou a poupar electricidade suficiente? É melhor ler o artigo para ver se estou a fazer as coisas correctas, ou aprender novas formas de poupar.”

Como fazer um sumário criativo de um artigo

Em certas ocasiões necessita de fazer um sumário do artigo que escreveu. Por exemplo, quando submete o artigo em sites sociais é necessário colocar um sumário que aparecerá aos utilizadores do site e é através desse sumário (e do título) que eles decidirão se o seu artigo vale a pena ou não.

Não coloque o primeiro parágrafo na descrição do artigo, porque os leitores irão dar-se conta disso e poderão não gostar da repetição.

Como fazer um artigo pessoal

Uma das formas de tornar os artigos mais interessantes é escrever como se estivesse frente a frente com o leitor. Para isso, não deve usar linguagem mais complicada que possa afastar muitos leitores e tentar criar um ambiente mais pessoal.

Oferecer algo no artigo

Todos gostamos de ofertas, por isso caso se enquadre no artigo, ofereça algo aos leitores. Pode ser um livro electrónico, um software gratuito ou apenas uma lista de dicas sobre o assunto que está a escrever.

O mais importante é não escrever de forma que não seja natural para si. Se for uma pessoa de linguagem simples no dia a dia, não tente criar uma linguagem formal no artigo, porque o leitor irá notar que é forçado. Use estas dicas para escrever um artigo e no final releia-o, vendo se o que escreveu faz sentido e é claro para quem o esteja a ler pela primeira vez.

Fonte:

http://truques-dicas.com

Como remover vírus do MSN???


Todos que usam o MSN já devem ter encontrado, ou pelo menos ouvido falar nos famosos vírus do MSN. Na maioria das vezes você recebe alguma mensagem com um link para um site ou para exibir fotos, e ao clicar o vírus é instalado em seu computador. Quando você está com o vírus, toda a sua lista de contatos vai receber aquela mesma mensagem, e todos os seus amigos podem acabar com o vírus também. Então como remover o vírus do MSN?

Os vírus do MSN geralmente são bastante difíceis de serem removidos. Você pode excluir o seu MSN, ou até mesmo formatar o seu PC, que não vai resolver o problema. Até mesmo os anti-vírus tem dificuldade para remover o vírus do MSN do computador. Assim, para conseguir tirar o vírus você vai precisar ter um programa para remover o vírus do MSN.

Um destes programas é o Clean Virus MSN, que pode ser baixado aqui. O donwload deve inciar assim que você clicar no link. Quando terminar, instale o arquivo no seu computador. Então, execute o programa e clique em Scan. Ele irá detectar e excluir todos os vírus do MSN que estavam no seu PC. Viu como é simples tirar o vírus do MSN? Mas lembre-se de tomar cuidado com os links em que clica, para evitar instalar novos vírus no seu computador.

Por: Nivaldo Paixão.